A primeira etapa da vacinação contra a febre aftosa, que começou em março, já contemplou os estados do Amazonas, Pará, Roraima e Rondônia. Agora é a vez dos demais estados, exceto Santa Catarina, que é reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação. A vacinação é obrigatória para todos os bovinos e bubalinos com até 24 meses.
A estimativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é que aproximadamente 170 milhões de bovinos e búfalos sejam vacinados nesta primeira etapa no País. Segundo o Mapa, o Brasil tem um rebanho de 212 milhões de bovinos e bubalinos. No segundo semestre de 2015, a vacinação contra a aftosa atingiu um índice de cobertura de 98,17%, de acordo com o Departamento de Saúde Animal do Mapa.
O criador tem até o dia 7 de junho para comunicar a vacinação ao órgão oficial de Defesa Agropecuária, ou através do sistema informatizado Gedave. É preciso ainda, declarar todos os animais de outras espécies existentes na propriedade, tais como: equídeos (equinos, asininos e muares), suideos (suínos, javalis e javaporco), ovinos, caprinos, aves (granjas de aves domésticas, criatórios de avestruzes).
A vacinação contra a febre aftosa é obrigatória. O pecuarista que não vacinar ou não comunicar a vacinação à Defesa Agropecuária pagará multa por animal não imunizado.
A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) orienta os pecuaristas sobre os principais cuidados a serem tomados na fazenda para garantir uma boa vacinação:
- adquirir vacina somente em estabelecimentos cadastrados pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária. É proibido o uso de vacinas adquiridas em etapas de vacinações anteriores.
- a vacina deve ser mantida refrigerada, entre 2 e 8 graus centígrados, tanto no transporte como no armazenamento, em uma caixa de isopor com gelo. A vacina não deve ser congelada;
- escolher o horário mais fresco do dia para realizar a vacinação dos animais;
- vacinar de preferência no terço médio do pescoço (tábua do pescoço);
- a dose é de 5 ml de vacina, independente da idade do animal;
- usar seringas e agulhas higienizadas;
- manter os frascos da vacina resfriados durante a operação;