A desaceleração da economia chinesa não deverá afetar as importações de alimentos do país asiático nem os preços das commodities agrícolas, afirmou o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues. A avaliação vai ao encontro das indicações feitas na semana passada pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).
Se o ritmo chinês não implicar em preços menores, a crise que afeta os países desenvolvidos traz incertezas, segundo Rodrigues. “A crise não afetou de maneira profunda, mas pode ser um fator de pressão sobre os preços”, pondera. Mesmo neste cenário, o movimento de valorização do dólar manteria a rentabilidade do produtor rural, explicou o ex-ministro.