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Índice que serve de referência para medir inflação recua 0,49%

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) desacelerou a alta mensal a 0,49% em março, depois de subir 0,68% em fevereiro, favorecido pelos preços de Educação e das Despesas Pessoais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
 
No acumulado dos últimos 12 meses, no entanto, o IPCA-15 teve alta de 6,43em março, acima dos 12 meses imediatamente anteriores, quando ficou em 6,18%.
 
Com isso, a inflação fica ainda mais próxima do teto da meta do governo, de 4,5 % mais 2% pelo IPCA. Já existem pressões sobre o Banco Central para que aumente a taxa básica de juros, atualmente na mínima recorde de 7,25 %.
 
Segundo o IBGE, o principal destaque foi o grupo Educação, cuja taxa atingiu 0,50em março, após avanço mensal de 5,49em fevereiro, devido a efeitos sazonais.
 
O grupo Despesas pessoais também colaborou para o resultado do IPCA-15, uma vez que desacelerou a alta a 0,51% em março, após 1,15%em fevereiro, em meio à perda de força da alta dos preços dos cigarros (de 5,70 a 0,03% no período).
 
Outros quatro grupos também mostraram desaceleração da alta dos preços em março, como Alimentação e bebidas registrando 1,40%, ante 1,74no mês anterior. Apesar do resultado, segundo o IBGE, esse grupo ainda continua pesando bastante, sendo responsável por 69 por cento do IPCA-15 deste mês.
 
Os resultados do IPCA-15 não devem aliviar o dilema do BC, pelo menos por enquanto, na condução da política monetária. De um lado, a inflação ainda pressionada e, de outro, a frágil recuperação da economia. De modo geral, o mercado acredita que o BC não vai mexer na Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em meados de abril.
 

 



Fonte: Reuters
Data: 22/03/2013 15:18



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