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Assocon aponta queda em número de animais confinados

 

O último levantamento sobre confinamento em Mato Grosso aponta queda de 2,6% no número de animais confinados em 2012 em comparação com 2011, quando 813,9 mil bovinos foram terminados em confinamento. De acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), 792,8 mil animais foram confinados no ano passado, valor aquém do que era esperado em abril, quando a pesquisa apontava que a intenção dos produtores era confinar 929,9 mil.
 
Segundo Luciano Vacari, superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), esta mudança no planejamento dos pecuaristas é consequência do mercado de grãos, principal insumo da ração e do mercado futuro de animais.
 
Dessa forma, com objetivo em debater perspectivas deste setor, a Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) vai promover uma rodada de discussões com o tema: “Perspectivas para o Confinamento em 2013 no Mato Grosso”.
 
Destinado a pecuaristas de todos os perfis com propriedades de engorda de gado de corte, o evento acontece amanhã (23) em Cuiabá, das 8h às 17 horas, no Auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato). Estão confirmados renomados palestrantes, que nos seis eixos temáticos vão apresentar as perspectivas do setor de confinamento, além de informações sobre planejamento, gestão e panorama do mercado. O diretor regional da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), Alberto Pessina, que fará a palestra “Perspectivas de Rentabilidade do Confinamento em 2013”, destaca que Mato Grosso faz parte de uma das regiões em forte desenvolvimento no país e a Associação vem por meio desses eventos, fornecer as melhores informações do que está acontecendo em termos de mercado e tecnologia.
 
O diretor observa ainda que em decorrência de 2012, que foi um ano muito difícil para o confinador, houve o aumento nos custos das rações em meados de julho último, o que acabou desencadeando em maiores incertezas para este ano. Assim o ano de 2013 iniciou com custos mais altos e uma economia mundial desenhando um crescimento fraco.
 
O gerente Executivo da Assocon, Bruno de Jesus Andrade, explica que a principal questão a ser observada para aqueles que estão na atividade do confinamento ou pretendem começar é o planejamento. “O pecuarista tem que estar atento aos custos dos insumos e ao momento certo de adquirir estes produtos, do contrário o que poderia gerar ganhos pode resultar em prejuízos.”
 
O pecuarista de Sorriso, Eduardo Crestani, proprietário da fazenda São Luiz, diz ter iniciado na atividade em 2002 de forma experimental, sendo que a partir de então este número só foi aumentando. Hoje, são confinados anualmente cerca de 6 mil cabeças em sua propriedade. “Nossas dificuldades aqui são em termos de preço na compra dos insumos para a alimentação destes animais. Porém, também sofremos com o problema do transporte, já que o frigorífico mais próximo está a cerca de 350 Km”.
 
O workshop “Perspectivas para o Confinamento em 2013 no Mato Grosso” é uma realização da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon ) e Novanis com o apoio do Sistema Famato, Imea e Acrimat . As inscrições custam apenas R$ 50 e podem ser feitas pelo site www.assocon.com.br 
 


Fonte: Jornal A Gazeta/ Cuiabá - MT
Data: 22/04/2013 18:06



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