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Empresas brasileiras vão a feira no Iraque

 
A Câmara de Comércio Árabe Brasileira participará pela terceira vez da Feira Internacional de Erbil, cuja 9ª edição ocorrerá de 23 a 26 de setembro na região do Curdistão, no norte do Iraque. Em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), a entidade terá um pavilhão que já conta com cinco empresas expositoras confirmadas. Ainda há espaço para mais cinco.
 
Estarão presentes a Fanem, indústria de produtos médicos e hospitalares, o frigorífico Marfrig, a trading Sunfield, a Cibal, certificadora de produtos halal - preparados de acordo com a tradição islâmica -, e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).
 
A feira é multissetorial, portanto empresas de diferentes áreas podem participar. Entre os segmentos considerados com maiores oportunidades de negócios estão os de alimentos, construção civil, equipamentos médicos e hospitalares, moda, móveis, energia e de eletroeletrônicos.
 
No ano passado, a mostra teve 850 expositores de 22 países e 75 mil visitantes de todo o Iraque, segundo a organização. Estavam representados setores como os de engenharia, eletrônicos, construção, energia, móveis, decoração, informática, telecomunicações, educação, moda, bancos, joias e artesanato, entre outros.
 
Churrasco
Paralelamente à mostra, a Abiec, em parceria com a Câmara Árabe, vai organizar um churrasco no dia 26 em Erbil. A ideia é convidar potenciais importadores e autoridades locais. "Será um churrasco para promover a carne brasileira", disse o diretor-geral da Câmara Árabe, Michel Alaby.
 
O Iraque suspendeu as importações de carne brasileira após a divulgação em dezembro de 2012, pelo Ministério da Agricultura, de que foi detectado o agente causador do mal da vaca louca em uma fêmea do rebanho do Paraná que morreu em 2010, sem, no entanto, desenvolver a doença.
 
Em maio, a Assembleia Mundial de Delegados da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) confirmou parecer técnico da Comissão Científica do órgão que manteve o status do Brasil como de "risco insignificante" para a Encefalopatia Espongiforme Bovina, grau mais baixo que pode ser atribuído à possibilidade de ocorrência da doença. Para a entidade, o caso ocorrido no estado do Paraná não significou risco à saúde pública e animal do Brasil, nem de seus parceiros comerciais.
 
Também em setembro, de acordo com Alaby, uma delegação do Ministério da Agricultura do Iraque virá ao Brasil para discutir a questão da suspensão das importações. Em 2012, antes da interrupção, as exportações de carne bovina ao Iraque renderam US$ 24,7 milhões, um aumento de 18% em relação a 2011, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No total, as vendas ao Iraque somaram US$ 288 milhões no ano passado, sendo que a carne de frango foi o principal item da pauta, de acordo com o MDIC.
 
Como já é tradição, além da feira, a Câmara Árabe vai agendar para o grupo de brasileiros que for ao Iraque reuniões com autoridades e lideranças empresariais, além de visitas a companhias locais.
 
O investimento para expor no pavilhão brasileiro é de R$ 2.800,00 para associados da entidade e de R$ 4.000,00 para não associados. O pacote inclui estande decorado de nove metros quadrados, recepcionista bilíngue e o suporte da Câmara Árabe e da Apex. As inscrições devem ser feitas preferencialmente até 15 de agosto.
 
 
 
 
 


Fonte: Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) / Imagem Carne Nelore: Wagner Avancini
Data: 24/07/2013 12:34



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