Em janeiro de 2014, 19 das 23 atividades apresentaram variações positivas de preços na comparação com dezembro de 2013, contra 15 do mês anterior. As quatro maiores variações se deram entre os produtos compreendidos nas atividades de refino de petróleo e produtos de álcool (4,51%), metalurgia (4,26%), móveis (3,16%) e fumo (3,14%). Em termos de influência, sobressaíram refino de petróleo e produtos de álcool (0,50 p.p.), alimentos (-0,25 p.p.) e outros produtos químicos (0,23 p.p.).
Na comparação entre janeiro de 2014 e janeiro de 2013 (indicador acumulado em 12 meses), houve variação de 7,38%, contra 5,69% em dezembro. As quatro maiores variações de preços ocorreram em fumo (16,97%), calçados e artigos de couro (12,90%), papel e celulose (12,04%) e refino de petróleo e produtos de álcool (11,68%). As principais influências vieram de alimentos (1,41 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (1,28 p.p.), outros produtos químicos (0,77 p.p.) e metalurgia (0,71 p.p.).
Alimentos: em janeiro de 2014, os preços dos alimentos recuaram, em média, em 1,25%, primeira taxa negativa desde outubro de 2013 (- 0,78%). Como vem ocorrendo desde 2012, os dados de janeiro da série de alimentos têm sido negativos (-0,09% em 2012 e - 1,52% em 2013). Mesmo com a queda observada, os preços de janeiro de 2014 estiveram 7,10% maiores que os de janeiro de 2013.
No caso da influência, todas as variações foram negativas e provieram de resíduos da extração de soja, açúcar cristal, leite esterilizado / UHT / Longa Vida e carnes de bovinos frescas ou refrigeradas. As quedas nos preços dos produtos de maior influência no resultado de janeiro de 2014 tiveram como pano de fundo a maior oferta por conta da “safra” (soja e leite), demanda menos acentuada (carne) e, por fim, no caso do açúcar cristal, a maior atratividade para a transformação da cana em álcool etanol. De qualquer modo, os quatro produtos de maior influência somaram - 1,41 p.p. (em - 1,25%).
O IPP mede a evolução dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/ipp/default.shtm.