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Bolsa tem alta de 2,85% e recupera perdas de 2014

A Bolsa de Valores de São Paulo retomou trajetória positiva e, impulsionada por forte fluxo de recursos estrangeiros, fechou ontem com alta de 2,85%, aos 51.701,05 pontos, maior nível desde 29 de novembro, quando atingiu 52.482,49 pontos.

As expectativas sobre uma nova pesquisa de intenção de votos, mais uma vez, deram combustível aos papéis das estatais, que obtiveram ganhos consistentes. Além disso, declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre tarifas de energia, ajudaram o setor. O movimento positivo, no entanto, se espalhou pelo mercado todo e apenas seis ações fecharam em queda ontem no Ibovespa.

Com o resultado de ontem, a Bolsa acumula ganho de 2,55% no mês e, no ano, passou a ter ganho pela primeira vez, de 0,38%. O giro financeiro totalizou R$ 9,987 bilhões.

Nos EUA, o DowJones terminou o dia com alta de 0,24%, o S&P avançou 0,29% e o Nasdaq terminou em 0,20%.

Pesquisas. O economista da LeganAsset Fausto Gouveia comentou que o fluxo de notícias foi favorável à Bovespa, e mencionou a pesquisa Datafolha, prevista para ser divulgada no próximo fim de semana. Segundo ele, o mercado voltou a criar expectativas de que o levantamento possa trazer queda nas intenções de voto para a presidente Dilma Rousseff, o que agrada ao mercado em meio à esperança de mudanças na política econômica.

Essa leitura também ganhou força após nota publicada no blog do colunista Kennedy Alencar informando que articuladores da campanha à reeleição de Dilma Rousseff já contabilizam como provável uma queda da presidente da República nessa pesquisa do Datafolha. Com isso, as estatais, mais uma vez, foram os papéis que despontaram na lista de ganhos,já que mudança no governo significa o mesmo na condução das empresas.

Eletrobrás e Petrobrás também sofreram influência de declarações do ministro Guido Mantega, em entrevista à NBR. Entre outras coisas, ele afirmou que os preços das tarifas de energia poderão subir mais em 2015,já que o custo da eletricidade ficou mais caro com o período de Estiagem.A leitura do mercado é de que, se há espaço para reajuste da energia,também pode sobrar para os combustíveis.

A alta da inflação, no entanto, continua um empecilho ao reajuste da gasolina. Assim, a reunião de ontem do Copom ganhou importância no mercado, na medida em que aponta indícios de quando o ciclo de aperto monetário deve ser encerrado.



Fonte: O Estado de S.Paulo
Data: 03/04/2014 15:54



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